Uma das minhas experiências de quase-morte, ocorreu numa ambulância na estrada para Lexington Ky. Tinha caido de um prédio de três andares e o meu pescoço e cabeça incharam. Senti muita dor e depois, senti que tinha acordado num ambiente não familiar, até perceber onde estava. A compreensão que recebi foi combinada com uma percepção repentina de todas as almas à minha volta, começando no meu centro imediato e fluido para fora/dentro. Eu era parte de uma imagem maior, senti as três almas na ambulância comigo, não só a sua presença, o seu amor, os seus corações, as suas emoções, sentimentos tanto fisicos como mentais. Ouvi os seus pensamentos, senti as suas mãos carinhosas, olhei através dos seus olhos, e vi não apenas o seu futuro físico imediato, como também o seu passado.

Também reparei em animais e outras almas ao meu redor, tais como: um motorista de autocarro zangado em Seattle, uma mulher a matar uma aranha irritante em Ripley, WV, um insecto a acertar num comboio em Oklahoma. Todos estes sentimentos foram sentidos numa fracção de segundo, e pareceu uma eternidade. Senti amor, ódio, fome, espanto, destruição, revolução, carinho, esperança e um manancial de outros sentimentos. O que foi mais engraçado é que eu entendi o propósito de tudo aquilo. Percebi o significado da fome, o propósito da reclusão, a glória da oportunidade.

Porque é que Deus não pára a violência? Porque Deus, em primeiro lugar, não a começou. É que quando Deus nos criou à sua própria imagem, ele literalmente deu-nos o poder de escolher o nosso prórpio destino, mas não o destino dos outros. Penso que quando Deus criou o homem, ele fê-lo com o desejo de partilhar as suas obras concedidas sobre a terra, i.e... a criação de Deus de uma flor, ou de uma floresta de sequoias ou de um colibri, pequenos milagres que se desenrolam em planos maiores que giram à volta de ciclos infindáveis de auto-regeneração.

Penso que o mundo em que vivemos agora foi criado apenas por nós. Sim, escolhemos toda a mágoa, toda a violência, toda a dor e sofrimento. Também escolhemos recompensas pelos nossos sacrificios, o amor e carinho, o sorriso dos nossos queridos, o cheiro das rosas, o toque dos outros, a liberdade de ser livre, a sabedoria de olhar para a frente, e o sistema seguro/inseguro para que não fiquemos confusos por tudo isto. Acredito que Deus é o nosso mentor, professor e guia. Ele ama-nos, e deseja ver-nos crescer.

Ele sabeque não podemos andar sem esfolar os nossos joelhos, Ele sabe que não pdoemso amar sem o conhecimento do ódio. Ele vê o futuro quando não há futuro à frente. O resultado final é como uma alma gémea para partilhar o que Ele criou. Quão maravilhoso será co-criar uma borboleta. Supervisionar um pôr-do-sol!! Sentir o Seu calor, mãos amorosas nas nossas costas por um trabalho bem feito!! A maior parte das religiões são muito ingénuas. Também acredito que em dez vidas, uma alma nunca poderá acumular conhecimento suficiente para dizer sequer ga-ga ou goo-goo ao ser supremo. Olhem para as estrelas, o universo infinito; nós vemos em três dimensões; imaginem quantas dimensões há na realidade, apenas no mundo físico.

À medida que aprendemos, enquanto crescemos, seremos recompensados dez vezes dez por cada passo em frente, e penalizados dez vezes por cada passo atrás. Penso que a maior parte das pessoas diria, “bem, como é que alcançaremos o nosso destino final se este for o caso?” Com Deus, não há espaço/tempo, apenas amor. A Sua paciência estende-se até ao infinito. Claro, Ele pode dizer, “pronto tu agora sabes o que Eu sei”. Poderá isso conseguir o ultimo objectivo de companheirismo? Não!! Olhem para a nossa existência, que variáveis são lançadas à nossa frente, mero acaso? Penso que não!!!!

Ele ajuda-nos ao ensinar-nos, a compreendermos e a não interferirmos a menos que nos seja pedido primeiro. Quando finalmente percebemos que algo está no nosso caminho, de modo algum nosso, estaremos no caminho da iluminação e na estrada da descoberta. Vamos abrir os nossos olhos e pensar em números por exemplo. Olhem como os números influenciam a nossa vida diária. Não poderiamos existir sem eles. E a música? Reparem em todas as mensagens que são enviadas por apenas uma canção. Sentimentos, onde estariamos nós sem os sentimentos? Realidade física, como seria a vida se não pudessemos tocar em nada? Percepção, aqui está uma palavra dentro dela prórpia. Se ensinarmos a nós próprios usando todos estes planos de existência comuns e diários, nós seremos bem sucedidos em avanços acelerados e acumulação de conhecimento. Resumindo, a nossa busca por conhecimento crescerá, pelo poder da sabedoria.

Percepção, quando sairem da cama amanhã de manhã, antes dos vossos pés tocarem no chão, imaginem como seria se não houvesse chão. Apenas mais uma pessoa numa jangada salva-vidas, no meio do oceano, sem comida. E o cheiro do café? Todas as coisas simples do dia-a-dia que tomamos como garantidas, podem ser miséria para outra alma.

Reparemos no outro lado da moeda; e a dor que sentimos todas as manhãs apenas ao sair da cama, a dor dos pés associada a ossos partidos/artrites e a mudança de percepção de como outros podem estar piores. Quanto temos de estar gratos e como as nossas vidas podem possivelmente transformar-se, é aquilo de que os milagres são feitos!! Se acreditar com todo o seu coração de que Deus pode curar a suas dires de costas de manhã, Ele pode e curará!!! Tudo o que é preciso é fé. Se acreditarmos que a dor nunca passará, ela nunca passará.

Atitude é apenas uma palavra. Fé é um modo de vida. Se todas as manhãs o cão vos trouxer o jornal, terão fé que ele o fará amanhã? Se nunca virmos um pôr-do-sol, isso significa que o sol não se porá amanhã? Quando estamos juntos neste lado, armados com o conhecimento de eras incontáveis, e percepções, nós podemos apreciar verdadeiramente o valor de uma árvore.

Espero que isto ajude.

Sessões do JR:

Sobrevivência da alma

A alma, essência, manifestação, entidade, ser. Palavras diferentes com o mesmo significado, diferentes maneiras de olhar para elas. Uma vez alguém descreveu-as como um vento interminável, soprando sem lugar para pousar ou sem lugar para ir. Percepção; uma simples tarefa como encomendar o pequeno-almoço pode tornar-se uma interacção complicada i.e. quatro pessoas entram no Denny’s. Todas falam francês, a maior parte fala inglês, mas apenas uma faz o pedido. Deste ponto para a frente, toda a comunicação baseada no inglês é filtrada através desta única alma, mesmo quando esta alma não está directamente envolvida no assunto. Levando isto a um outro nivel, quatro americanos entram num restaurante francês. Todos os quatro irão falar, todos os quatro pedem a sua própria comida. Em muitas culturas para além da americana, unidade, delegação e simplificação do processo de comunicação é um atributo praticado quando lidam com outros. Aqui está um exercicio chamado, “pensamento perceptual” que nos ajuda a focar em novas ideias, concentrar em velhos hábitos, justificar novas acções e desenvolvendo técnicas de melhoria de auto consciência:

Da próxima vez que mudarem de aparência, da próxima vez que colocarem o relógio, fio, ou qualquer outro ornamento, imaginem como o fariam, e pratiquem-no como se fossem canhotos (destros se forem canhotos), se tivessem só um braço, se estivessem numa cadeira de rodas, quadriplégicos, durante um ataque de depressão, ansiedade, após uma noite a fazer amor, a beber, a falar, a dormir, imediatamente após uma crise, após uma melhoria no status monetário, ou após uma ressaca. Todos estes estados paracem motivar-nos para uma consciência alternativa, condicionando o processo de decisão no “presente”, e requer que mantenhamos estratégias complexas para permitir simples comportamentos diários. Estimulando cada uma destas circunstâncias e juntando-as com mais talentos e estratégias pessoais compiladas por vocês, vocês tornam-se mais sintonizados e podem subconscientemente aceitar e perceber muitos dos conflitos dos ambientes sociais que sobrecarregam a sociedade.

Aquelas pequenas coisas que costumavam aborrecer-nos tornam-se pedaços de memórias passadas que não requerem mais atenção imediata. Quando as situações surgem, as nossas mentes criam buscas complxas de dados, para localizarem o cenário possivel mais aproximado que aconteceu no nosso passado e que combina com a nossa situação corrente – algumas vezes criando um sentimento de trauma emocional ou confusão. Por efectivamente simular todas as percepções possiveis e os diferentes ângulos e dissecando os padrões comportamentais comuns, podemos criar soluções alternativas construindo redes neurais de auto-estradas de sinapses ou apenas ficando mais espertos.

Quando se tem uma dor de cabeça, as crianças estão a gritar, o telefone a tocar, a chuva a cair, e uma vespa entra em casa, nós não sobre reagimos porque já estamos preparados para isso pelo pensamento perceptual. Ao apreciar o que já temos, imaginando a vida sem elas, ou a vida alterada por circunstâncias extenuantes, tais como: um tecto de abrir quando chove, uma cadeira de rodas para um homem sem braços, uma coleira para uma galinha, ou outra coisa qualquer que possamos imaginar, nós efectivamente manipulamos a nossa mente subconsciente com caminhos interligados de fontes alternativas ligadas a objectivos comuns. Assim, sem pensar conscientemente acerca da nossa situação corrente, a nossa mente ir-se-á focar em soluções possiveis para antecipar padrões de comportamento dando-nos ideias “intuitivas” capazes de eliminar a necessidade de gestão de crise!

Não é estranho que quando nos aproximamos de uma situação que requer a supervisão adulta imediata numa área em que não temos uma experiência anterior mas somos forçados a agir? Frequentemente encontramos a solução correcta sem assistência externa.

Este processo de pensamento perceptual ocorre diariamente, mas nós algumas vezes não o reconhecemos. A prática faz a perfeição, sonhos imaginados tornam-se realidade, se o escrevermos ir-se-á concretizar, porque não usar os nossos 90% de cérebro para conseguir os nossos 10% de estilo de vida, e aumentar e construir auto-estradas de informação. Se tivermos um sonho ou um pensamento na nossa mente no qual não conseguimos deixar de pensar, talvez seja a forma da nossa mente nos dizer que uma busca perceptual está a ser feita para localizar um objectivo. Pelo pensamento perceptual através da situação e imaginando todas as formas perceptuais de olhar para a situação que nos está a apoquentar ou a curar-nos, as nossas mentes irão acelerar até aos dados sequenciais computorizados recolhidos que criámos para serem. Ajuda-te, ajuda-te. Penso que toda a alma tem um eu superior que nos mantem em ordem na nossa dimensão actual. Quando qualquer um destes mundos é ameaçado ou é misturado sem o suporte adequado necessário para acomodar uma correcta tradução, sem pensamento perceptual, circunstâncias catastróficas poderiam surgir em todas as direcções, ou poderiamos tornar-nos mudos para nós próprios. Almas com comportamento gerido, focado e produtivo forjarão o caminho para um novo e mais iluminado ambiente.

Fez uso de medicamentos ou substâncias com potencial para afetar a experiência Não

Foi difícil expressar em palavras o tipo de experiência? Sim

Havia alguma ocorrência de risco de vida associada na época da experiência? Sim

Em qual momento, durante a experiência, você estava em seu maior nível de consciência e vigilância? Vívido.

A experiência assemelhou-se, de alguma forma, a um sonho? Talvez a tentar fazer com que tivesse sentido socialmente.

Vivenciou uma separação corpo-mente? Sim

Que emoções sentiu durante a experiência? Várias, até mesmo algumas não experienciadas ao nivel humano.

Você viu uma luz? Sim

Encontrou ou viu outros seres? Sim

Você reviu acontecimentos passados de sua vida? Sim

Durante a sua experiência, observou ou ouviu qualquer coisa associada a pessoas ou eventos que foi posteriormente verificada? Sim

Viu ou visitou belos ou especiais lugares, níveis ou dimensões? Sim

Você sentiu uma alteração de espaço e tempo? Sim

Teve a sensação de possuir um conhecimento especial, de ordem e/ou objetivo universal? Sim

Alcançou um limite ou uma estrutura física limitante? Impreciso

Tomou conhecimento de eventos futuros? Sim

Participou ou teve consciência de uma decisão de retornar ao corpo? Sim

Passou a ter quaisquer dons psíquicos, para-normais ou outros especiais a seguir à experiência que não tinha antes? Sim

Suas atitudes e crenças foram alteradas após a experiência? Sim

Sim, pessoalmente sinto que estes incidentes são uma espécie de andamento rápido para a frente, para uma realidade avançada. Em retrospectiva eu decidi, desta vez, que iria:

1. Olhar pela minha familia, e amigos pessoais próximos (os quais eu de qualquer modo, considero familia).

2. Educar-me a mim para que eu possa treinar outros, até mesmo quando os outros são mais velhos, em anos mortais.

3. Provar que TODAS as fés podem trabalhar juntas em harmonia, enquanto respeitam as crenças de cada uma.

4. Explicar o que significa a separação/unificação de Deus para cada um de nós.

Você compartilhou esta experiência com outras pessoas? Sim

Que emoções vivenciou após a sua experiência? Várias.

A sua vida mudou especificamente por conta da sua experiência? Sim

Após a experiência, surgiram outros eventos em sua vida ou fez uso de medicamentos ou substâncias que reproduziram alguma parte de sua experiência? Não

Existem outras questões poderíamos pedir para ajudá-lo a comunicar a sua experiência? Sim