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Descrição da Experiência:

Enquanto servia na Marinha dos EUA, eu estava mastigando um ovo cozido e engasgei. Eu só conseguia inspirar. Meus pulmões ficaram cheios até não poderem mais. Eu senti que se conseguisse tirar o ovo da minha boca, eu poderia viver. Eu andei até um bebedouro que estava perto e liguei a água. Eu tentei beber e quando a água tocou os meus lábios, eu levei um choque de uma voltagem de 120 v. Minha percepção imediata é de que eu havia levado um choque elétrico, mas que eu tinha certeza de que sobreviveria. Eu ainda estava com bastante dificuldade em respirar porque o ovo estava alojado no meu esôfago. Eu consegui tirar um pouco do ovo com o meu dedo mas ainda não conseguia respirar. Eu sentia um pouco de pânico nesse momento e não conseguia pensar em uma maneira de sobreviver a esse acidente. Eu pensei no meu Senhor e disse a mim mesmo. “Pelo menos eu sou Cristão.”

Eu olhei para dentro de uma sala adjacente e vi o meu supervisor sentado em uma cadeira giratória trabalhando em uma mensagem de rádio. Percebi que ainda podia caminhar e fui até a cadeira dele. Eu não conseguia falar, então eu usei a minha última energia que tinha para chutar a cadeira dele para chamar atenção. Ele caiu no chão e ficou deitado com a máquina de escrever. Eu também estou no chão com o meu supervisor já que caí também.

Um outro marinheiro com o nome de Joe estava observando minhas ações. Eu agora estava quieto e não respirava. Eu sangrava pelo nariz, já que bati com ele na cadeira quando caí. Em momentos, Joe começou a fazer pressão nas minhas costas para salvar a minha vida. Hoje isso se chama RCP. Um outro marinheiro ligou para chamar uma ambulância.

Eu me encontrava perto do teto dessa sala observando os marinheiros fazendo coisas para salvarem a minha vida. Eu me sentia bem. Eu sabia que o corpo inconsciente no chão era meu, mas eu tinha o mínimo de preocupação por ele. Eu estava me vendo como os outros me viam. Não havia reflexão oposta ao se olhar em um espelho nessa hora. Eu me senti bem e energético e rapidamente perdi o interesse em observar os marinheiros trabalhando com o meu corpo.

Eu estava em forma de espírito mas ainda me sentia vivo, como se estivesse antes. Eu suponho que eu esperava estar morto mas tudo isso é tão novo para mim. Eu estava aprendendo sobre essa nova vida rapidamente e sem muita preocupação com nada. Entretanto, essa nova maneira de viver me deixou encucado. Por exemplo, quando eu pensava em algo, eu o fazia automaticamente. Eu olhei para a parede perto de mim e dentro de um instante, eu estava atravessando-a. Eu voltei a sala onde eu estava sentado antes de engasgar. Eu flutuei nessa sala pelo meu desejo. Eu viajei através de vários rádios e máquinas de telégrafos sem problemas.

Eu avistei uma área mais escura perto da minha mesa e viajei até ela. Me dei conta que estava entrando nessa névoa escura. Uma vez dentro, eu queria sair dela. Essa coisa estava me engolindo. A sensação era de estar dentro de uma pessoa. Eu me senti alarmado e senti falta do espírito livre que era antes. Eventualmente, eu fui solto dessa área quente e apertada. Era como se eu estivesse dentro de um ventre mas como isso pode ser imaginado?

Minha próxima realização era de que eu estava em um túnel. Eu avalio que o tamanho do túnel era de um diâmetro de seis a sete pés. Eu conseguia ficar de pé sem encostar no topo. Minha altura era de cinco pés e dez polegadas. Eu fui imediatamente arremessado pelo túnel muito mais depressa do que eu queria. A velocidade era tremenda. Eu estava com medo. Em algum lugar na minha jornada pelo túnel, eu comecei a parar e um homem me acalmou e me disse que a viagem estava chegando ao fim. Novamente fui levado com a mesma velocidade de antes. Eu não sei como eu sobrevivi a essa viagem. A velocidade tinha que ser a velocidade da luz ou até mais rápida. Eu não senti as forças g, somente medo e a aceleração de uma velocidade terrível. Finalmente eu parei de me movimentar pelo túnel e tive a oportunidade de dar uma olhada nele. O túnel parecia um cano de ar enorme usado em secadoras de roupas. A luz não se encontrava primeiramente dentro do túnel, mas sim fora e brilhava dentro. Durante a minha viagem dentro do túnel, eu ouvi um barulho enorme que machucou os meus ouvidos. Eu ficava imaginando o que estava dando suporte ao túnel. Agora eu comecei a caminhar procurando pela saída desse túnel. Eu agora me encontrava em uma área muito maior e em volta havia uma névoa branca e a luz do dia. A luz que eu via apagou todos os meus medos sobre o túnel. Eu ouvi vozes de pessoas fora dessa área. As vozes me encorajavam a ir pela névoa branca. Eu caminhei pela névoa branca e vi mais ou menos uma dúzia de pessoas. Instinto me disse que eles eram maridos e mulheres. Eu já tinho visto essas pessoas antes, mas não me lembrava de nenhum de seus nomes. Um homem me disse para não me preocupar sobre não lembrar dos nomes. Logo alguém veio até mim. O homem aparentava ter vinte e sete anos e ele estava vestindo calça jeans Levis e uma camiseta branca. As outras doze pessoas estavam vestindo roupões brancos. O homem que estava vestindo Levis me explicou que era o meu guia. Ele me explicou que depois eu encontraria outras pessoas mas que agora ele queria que eu caminhasse com ele para ver esse lugar novo.

Nós caminhamos pelos jardins de flores mais bonitos que eu já tinha visto. Eu observei em detalhe as pétalas das flores. Quando avistei os campos de capim eu me concentrei em cada capim e fiquei maravilhado com a sua beleza. Esse homem e eu nos comunicamos pela transferência de pensamentos, o mesmo que eu tinha feito com o grupo de doze pessoas.

Eu avistei à distância uma cidade com prédios enormes. Os prédios eram da cor de ouro e meu guia me disse que eram de ouro. O meu guia me disse que se eu desejasse eu poderia pensar em estar mais perto da cidade e eu estaria. Com certeza, eu pensei de estar mais perto e de repente eu me encontrei na borda da cidade dourada. Eu vi pequenas cachoeiras nos jardins com flores que eram absolutamente de tirarem o fôlego. Eu me senti tão bem.

Mais tarde o meu guia me entregou a um outro homem que me explicou que eu agora iria rever a minha vida. Durante essa revisão que durou apenas um segundo ou até menos, eu vi tudo que tinha visto antes quando vivia na Terra. Eu revivi cada conversa que tinha tido. Eu vi cada animal de estimação que tinha tido. Eu vi novamente cada peça de roupa que tinha vestido. Eu revivi cada aula que tinha tomado na escola. Eu vi tudo novamente. Foi aqui nesse prédio, que parecia uma biblioteca, que a revisão da minha vida tinha terminado. Foi aqui também que aprendi que eu não ficaria aqui nesse lugar Celestial. Eu fiquei tão triste ao saber que eu tinha que voltar à Terra. Eu chorei e joguei praga àqueles ao meu redor. Meu guia veio e me pegou para irmos ver dois colegas de escola que tinham falecido há quatro anos atrás.

Eu fiquei chocado em vê-los vivendo. Na Terra, eles foram jogadores de futebol Americano no Ensino Médio. Um dia eles estavam atrasados para o treino de futebol Americano e o treinador deles mandou eles correrem ao redor do campo depois do treino. Por causa disso eles acabaram indo para o vestiário depois que todos já haviam ido embora. Não havia água quente nos chuveiros. Os dois sentaram esperando que o aquecedor de água esquentasse a água para a chuveirada e acabaram morrendo asfixiados pelo gás tóxico que escapou do aquecedor de gás natural usado para a água. Ironicamente, um dos pais dos garotos foi o encanador que tinha instalado o aquecedor apenas dias antes e iria voltar um outro dia para instalar o cano de ventilação que iria fora dos chuveiros.

Eu perguntei aos dois garotos porque eles estavam aqui já que eles deveriam estar mortos. Eles me explicaram que ninguém nunca morre. Os dois garotos eram quase da mesma idade desde há última vez que eu os havia visto aqui na Terra. Ambos aparentavam estarem bastante felizes e contentes em estarem ali.

Meu guia me levou de volta para onde eu tinha assistido a revisão de minha vida. Eu perguntei mais uma vez se poderia ficar. Um homem me disse que eu tinha que retornar à Terra para viver a minha vida. Eu me lembrei das minhas aulas de escola dominical que se uma pessoa pedisse para ver o Senhor, que ele iria vê-lo. Eu pedi para ver Jesus. Com o meu guia ao meu lado, eu caminhei ou flutuei até um palco pequeno. Meu guia me deixou aí. Eu não tive que esperar muito tempo e ouvi uma voz nesse palco perto de onde eu estava. Uma névoa se formava no palco e eu ouvi uma voz me perguntando se eu conseguia vê-lo. Eu conseguia apenas ver a névoa e ouvir a voz. A voz me pediu que eu me concentrasse mais para poder vê-lo. Logo eu vi Jesus de pé na minha frente. Ele me perguntou o que eu queria dele. Eu disse a ele que eu tinha que voltar à Terra mas eu não queria deixar esse lugar Celestial. Ele me explicou que eu ainda não tinha realizado os seus desejos que Ele tinha apresentado para mim nessa vida. Eu perguntei a ele quais eram os desejos e ele não me respondeu. Ele me disse que eu saberia no momento certo, no meu futuro. Ele perguntou sobre outras possíveis coisas que ele poderia fazer por mim. Já que eu estava na Marinha dos EUA naquela época, eu pedi que ele me transferisse para o estado do Tennessee. Eu expliquei a ele que tinha passado um mês nesse estado quando era um menino de doze anos e eu queria retornar a esse estado já que era bonito. Ele não me respondeu. Eu perguntei se ele consideraria o meu pedido. Ele me disse que eu teria que pedir somente uma vez e que seria feito. Jesus me disse sobre várias coisas que eu passaria em minha vida. Eu só me lembro do que ele me disse depois que eu presencio o evento. Ele mesmo me disse, e eu lembro disso; para dizer a todas as pessoas sobre a minha visita com ele. Ele sugeriu que eu dissesse às pessoas que ele é real. Uma outra coisa que eu nunca vou me esquecer foi sentir a radiação de seu amor quando ele estava ao meu lado. Esse foi o amor mais perfeito que eu já havia sentido. Jesus me disse que eu seria escoltado a minha casa na Terra em breve.

Dois homens vieram ao meu encontro e explicaram que eram os meus anjos da guarda. Um dois homens tinha sido o meu guia anteriormente. Eu não me lembro de ter voltado à Terra pelo túnel. Nós viajamos pela escuridão do espaço. No nosso caminho de volta à Terra, paramos para uma conversa. Um anjo da guarda me disse que um dia eu encontraria uma senhora que se tornaria a minha amiga íntima. Me disseram que eu não a encontraria agora porque ela ainda era uma garotinha. Isso foi em 1957. Eu tenho a procurado desde então e eu acho que a encontrei, mas ela mora na Austrália.

Eu acordei sentado numa mesa de exames no hospital. Eu perguntei aos três medicos se eles haviam me dado algum medicamento que me faria acreditar que eu tivesse morrido e ido ao Céu. Eles disseram que não. Eu disse, “Bem, eu acabei de retornar do Céu.” Dois medicos saíram imediatamente da sala e o terceiro médico me disse que não sabia o que pensar.